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Retina Clínica

O diabetes

O Diabetes é uma doença considerada atualmente uma epidemia mundial, especialmente o diabetes tipo 2, que se relaciona com alterações do estilo de vida, obesidade, sedentarismo e envelhecimento da população.

É uma doença do metabolismo em que ocorre diminuição ou ausência da produção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas que regula o nível de glicose no sangue.

O diabetes é uma doença complexa e progressiva que afeta os vasos sanguíneos. Está associado a inúmeras complicações nos olhos e é uma das maiores causas de cegueira no mundo na população economicamente ativa (idade de 20 a 64 anos).

A retinopatia diabética

A retinopatia diabética é uma consequência da microangiopatia do diabetes. Ocorrem lesões nos capilares da retina causando vazamentos que podem levar a edemas e hemorragias.

A proliferação de vasos sanguíneos no interior do olho pode ocasionar a tração e o descolamento de retina e glaucoma, causando consequentemente a perda visual total e irreversível se não for tratada a tempo.

A retinopatia diabética pode afetar a visão devido ao edema de mácula ou proliferação vítreo retiniana.

É classificada em dois grupos: retinopatia diabética proliferativa e não proliferativa. O edema de mácula pode ser encontrado nas duas formas.

Na forma proliferativa, mais grave, existe a proliferação de vasos anômalos que pode levar a sangramento e formação de fibrose e ao descolamento da retina.

Sintomas

O principal sintoma da retinopatia diabética é a baixa visão e muitas vezes alguns pacientes só notam alterações quando a doença já atingiu a mácula, responsável pela visão central.

Normalmente, não existem sintomas no início. Porém, caso haja visão embaçada ou se enxergue manchas ou pontos de sangue “flutuando”, é preciso procurar rapidamente um médico.

Tratamento

Para prevenção da doença, deve ser feito o controle da glicemia para retardar o aparecimento do problema ou diminuir sua gravidade com acompanhamento periódico com o endocrinologista, exames laboratoriais e visita ao oftalmologista.

Além disso, pessoas diabéticas são mais propensas a ter hipertensão arterial e, por isso, devem manter a pressão controlada para não agravar a retinopatia diabética.

Os diabéticos apresentam um risco de perder a visão 25 vezes maior do que as que não portam a doença. A retinopatia diabética atinge mais de 75% das pessoas com diabetes há mais de 20 anos.

O uso de medicamentos antiangiogênicos (anti-VGF) revolucionou a oftalmologia nos últimos 5 anos. Vários estudos recentes mostraram a eficácia desses medicamentos no tratamento da retinopatia diabética (edema de mácula e proliferação neovascular).

Outros tratamentos também podem ser usados com a indicação do oftalmologista como: esteróides, laser micropulso, laser convencional (Fotocoagulação) e Cirurgia de Vitrectomia Posterior.

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